sábado, 2 de outubro de 2010

O fadado eterno amor

Assistindo a mais um capítulo das juras de amor eterno de um segundo comecei a refletir sobre o infinito aliado ao amor...

Não ame infinitamente, o infinito é restrito quando a vida é longa,

As pessoas mudam a vida muda, as circunstâncias tornam-nos mais fortes e o amor infinito torna-se apenas uma frase bonita de se dizer.

Que me perdoem os românticos que nunca pararam pra refletir

Mais NINGUÉM ama ALGUÉM eternamente. Isso é só uma frase bonita!

É óbvio, é só seguir pela linha de que muitas vezes nem nós mesmos nos amamos, como podemos amar alguém só pelo simples desejo de gostar, de dedicar nosso afeto.

O eterno é uma sombra pesada, um fardo que depois de pronunciado tem que ser cumprido. Para amar alguém infinitamente tem de amá-la além da própria vida, fundir sua vida nesse alguém e viver em função dele.



Prefiro dizer que amo INCONDICIONALMENTE. Amor sem restrições aberto à tudo, críticas, sugestões e etc.... Amor irrestrito, livre de preconceitos, que sabe voar, mas sabe voltar, que procura outros amores enquanto o outro dói, não amores carnais, quem sabe amor pela própria vida, amor pelo bem.

“ Para tão longo amor, tão curta vida!”

3 comentários:

Karlene Duarte disse...

Não há explicações para o amor. E tentar explicá-lo complica.

Benjamin disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Benjamin disse...

Sabe o que me impressiona, meu caro, é que de fato você quer viver isso, eu percebi ao ler o texto que esse é você gritando que deseja viver tal amor. Só que há uma parte disso tudo que não entrou nessa história, que é quando a gente ainda tem correntes que nos prendem ao chão, precisamos quebrá-las e não nos conformar com a condição de não poder voar. Parta sempre, sem ganchos nem correntes. abraço, como sempre, você faz tanto sentido que chego a me perder.

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