domingo, 5 de setembro de 2010

A incerteza obscura da espera

A incerteza obscura da espera
Me fez ouvir uma melodia ao longe
Imaginei que seriam do que espero
Mas, o que espero não emite sons
É Mudo!
É Surdo!
Quiçá Cego!

Espero que a música toque outra vez
Que o som um dia ouvido retorne
Tola ilusão
Sons não voltam
Sonos não voltam
Sonhos não voltam
Se nada volta, para quê voltar ao que pensava?

Pensamentos: risco de consciência
Devo temer o que penso?
Ou pensar no que temo?
Quando parar de pensar e começar a agir?

1 comentários:

Eduarda Talicy disse...

Quando os pensamentos não te couberem mais e saírem pela boca, quase como vômito!

Postar um comentário

Funesto Ignoto. Tecnologia do Blogger.