Naquele momento os arautos silenciaram e uma nuvem negra cobriu a cidade, os pássaros silenciaram, os bichos voltaram a suas casas e o zênite daquele dia parecia o cume da noite. Ele vinha cambaleando a duras penas, suas roupas estavam rasgadas seu corpo flagelado, mas ele vinha com um estranho sorriso no rosto.
- Perdoem-me esse jeito estranho de entrar nos seus “mundinhos” particulares, mas, isso é algo que somente um Ignoto pode fazer. Não pretendo que entendas algumas palavras Funestas que possa vir a dizer, infelizmente fui criado com essa alma de poeta para que alguém possa se esconder. Sou um personagem com vida e pensamentos próprios. Não consegui transpor a barreira para o mundo real e por isso divido espaço na mente de alguém.
Após dizer tais palavras seu corpo transformou-se em fumaça que logo se dissipou pelo ar. Todos se entreolharam tentando confirmar se aquilo era um surto coletivo ou se realmente aconteceu.
Sejam bem-vindos ao Funesto Ignoto.
1 comentários:
P-E-R-F-E-I-T-O!!!
A complexidade do Ignoto com a imensidão do Funesto.
Ig, meus parabéns, ficou muito bom.
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